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sábado, 21 de agosto de 2010

Então são três anos de sua ausência... tinha que ser mesmo no mês do desgosto...saiba que as reuniões em família são menos alegres agora...outro dia lembramos da sua desorganização,salva pela sua inteligência no quartel...a ocasião de cuidar do uniforme do capitão foi hilária...costurar as indumentárias de cabeça pra baixo foi o de menos...diante de tanta bagunça seu superior indagou se não teve infância...
Mas teve uma infância livre em Amataju..sempre rebelde..fuga aos 14 para a capital...riso fácil...cadernos em falta,caneta no bolso,pouca concentração, mas o melhor da classe pra horror dos colegas.
O que me angustia na morte não é a finitude pq esta deve ser um descanso... é só a ausência e essa saudade sem possibilidade de fim.
Bebo agora um de seus vinhos prediletos, brindo os dias de sua presença e na cabeça, a música de um outro Roberto:...mas o poeta foi um dia e até hoje não voltou..ninguém sabe o caminho q. o poeta levou..o vento q. foi com ele um dia por lá voltou...mas só q. voltou sozinho...

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