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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Madrugada de 29 de setembro de 2010
Café e coca-cola à noite, fatal prorrogação da falta de sono pela madrugada...fossem só os olhos acesos...mas tem o tal do juízo te aperreando com o que é real ou da sua imaginação,medos e preocupações. Ainda bem que a insônia é rara em mim; padeço mais do excesso de sono e sonhos...
Hj meu amigo e companheiro libriano completa 40 anos. Será esse outro fator da minha insônia? Dizem que é uma idade de crise para os homens, aquela saudade dos 20, aquele exame preventivo e incômodo passa a ser parte da agenda, o balanço do que foi feito...mas enfim, que a vida lhe reserve boas surpresas,saúde e bons combates.E que eu possa partilhar deles.
E o bom sono à casa retorna...bom dia pra tod@s!!!!!!!!!!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Entre lixo,odores,dores e catadores...


Entre mil atividades de mãe, professora e crises existenciais fui convidada recentemente para apreciar o trabalho de especialização de uma ex-aluna que felizmente busca se reciclar. A temática me envolveu imediatamente. O tema lixo é absolutamente contemporâneo e de grande relevância social. É tratado ao longo do texto com linguagem simples, límpida e com cuidadosa separação dos conceitos, ao mesmo tempo em que percebe a mediação entre os mesmos no jogo metabólico da produção/reprodução do capital. Alcança as definições formais, mas vai além identificando a funcionalidade do lixo, da reciclagem pra sentir o que é ser catador de lixo na percepção dos mesmos.
Se a mera aproximação conceitual já pode nos causar repulsa a partir das imagens, ficamos a imaginar o que é a vivência e aproximação real e cotidiana com os excessos apodrecidos desta sociedade do consumo. Entre a degradação da natureza chama a atenção este ser cuja presença entre os detritos surpreendeu o poeta Manuel Bandeira .
São quase 6.000 lixões registrados segundo dados do IBGE. Das descrições exalam os odores, as dores, as decomposições, as toxidades, o descaso do poder público, a desproteção, a informalidade, os rendimentos incertos, variações climáticas, violência urbana. É trabalho assim sem exigências de idade, escolaridade, saúde ou aparências.
Os depoimentos apresentados são preciosos na descrição das condições de trabalho do catador: condições insalubres, a alta periculosidade, os problemas de saúde, a falta de proteção social, a competição entre os catadores são claramente expostas nas falas dos trabalhadores. No olhar ingênuo do catador descartável a ilusão da autonomia, supostamente sem patrão definindo seu tempo e seu espaço, suas supostas escolhas...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A busca e os dias

Durante os dias buscamos os afetos. Em tempos difíceis a vida nos convence da falta de perspectivas das subjetividades. Parece que o efeito da devastação não atinge somente o clima. Há desertos nas mentes, geleiras nos corações outrora aquecidos. As horas são ordens a serem cumpridas, a criança abandonada no sinal é só uma ameça,naquele instante onde a escolha da roupa para aquele evento me preocupa mais.
As conversas superficiais desnudam a ausência da densidade, os regimes em pauta, as fofocas em dia, os sonhos presos ao consumo, agradecer a Deus que aquela desgraça não foi comigo...
Nesta mesmice parece que a busca perde o sentido.Ficam os dias...

sábado, 18 de setembro de 2010

Sobre as eleições...e no meio de tanta palhaçada...

Acertadas palavras de Renato Roseno:

"As eleições de 2010 serão duras para aqueles e aquelas que não se deixaram aprisionar na ditadura do possibilismo imposta pelo establishment. As candidaturas do PT, PSDB e PV (com pouquíssimas distinções de fundo) virão à sociedade afirmar que a política só pode ser feita da forma que a fazem: na mecânica fria e conservadora dos acordos com os endinheirados do país e da enganação midiática. Eles dirão que não há saída e que a vida se decide no cotidiano previsível e muitas vezes vergonhoso dos corredores oficiais. Eles dirão que a “bolsificação da miséria” foi o máximo que se podia ter. Contudo, por mais que sejam duras as condições, nossa tarefa comum é estabelecer a diferença com firmeza, coragem e alegria. Sempre houve e haverá possibilidade de mover a política e a vida social por outros caminhos. Esta é a oportunidade de 2010.
Nosso coletivo apóia Plínio de Arruda Sampaio porque ele é um dos militantes mais sérios e coerentes da esquerda brasileira para cumprir o desafio colocado na conjuntura atual. Não se deixou cooptar nem derrotar. Sabe de onde vem a luta real e tem voz convocatória, educativa e agregadora dos que sofrem os desterros do mundo. Sua dignidade nos faz mais fortes. Plínio quer uma esquerda capaz de manter o fio condutor das lutas históricas do povo brasileiro contra o poder do dinheiro, do racismo, do patriarcalismo, do latifúndio e da negação de dignidade. Sua vitalidade anima as novas gerações para o desejo de construir vida nova por meio da luta cotidiana contra o capitalismo destruidor das pessoas, do planeta e do futuro. Seu exemplo é a afirmação do socialismo como possibilidade e necessidade. A palavra e a força de Plínio em 2010 são esperança. Temos orgulho sincero e dedicado em enfrentarmos as eleições sob sua liderança”

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A espera

...as pernas num movimento frenético,o olho no relógio,a imaginação surtando com as prováveis motivações para o atraso.Se vc é louco por produtividade e tem certeza que tempo é tudo(leia-se dinheiro), vai fazer algo enquanto aguarda o ser que te faz passar por este sofrimento: limpar o entulho de papéis da sua bolsa ou de sua mesa ,saber das oscilações do humor do mercado( tomara que ele não esteja tão nervoso como vc),caucular as contas do mês,elaborar prováveis vinganças...
Se entretanto,vc é mais relax,tipo que faz meditação,pode ligar pra uma amiga,rever emails,ouvir uma música,tirar um cochilo ou escrever no seu blog...
Desta vez quem espera é o cursor pulsando por novas palavras.Vc então tá vingado...

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Uma pequena distância de um pouco mais de 60km. da "civilização", mato por todos os lados, silêncio poderoso e calmante, cortado apenas pelos sons da natureza.Qdo é noite vc finalmente tem acesso às estrelas,num céu livre da claridade artificial, da poluição e das vozes midiáticas e (des)humanas. Saí com energias renovadas e convencida de que de vez em quando vistarei aquele velho ermitão. Compreendo sua solidão e sua escolha.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Vc não está sozinha,olha o mundo e ele está cheio. O problema é vc cheia do mundo!