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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Liseira era algo que acometia Bismário em toda sua adolescência. Mas assim como seu nome, os acontecimentos cotidianos também não eram tão comuns assim. Naquele dia em especial gostaria de se divertir e por “sorte” encontrou “Picolé” na esquina de sua casa. O rapaz de apelido doce e gélido tinha acabado de receber a quinzena que conseguiu a duras penas de trabalho e já foi convidando gentilmente o colega para a praia.

Aventuraram-se com vontade em um tempo que o velho trem era uma alternativa de condução. Naquela condução Bismário começara a se envergonhar do comportamento autêntico do parceiro. Este passou toda a viagem alisando com uma encardida flanela, orgulho e palavras de carinho seu velho e destacado som.

Mas tudo bem. Finalmente a praia, o mar, a libertação, os transeuntes, os biquínis, um litro do velho Rum montila, paraíso na terra, ainda que sem nenhum tostão no bolso. Tudo financiado pelo amigo.

Nada mais justo que olhar as coisas enquanto o amigo se refrescava num merecido banho. Em meio ao mar, Picolé delirava ao efeito do Rum e das ondas enquanto Bismário queria mais era olhar a paisagem sem arriscar um banho frio. Mas eis que ao mirar a beleza da natureza começava a avistar próximo de seu saltitante colega algumas manchas marrons flutuando no mar que não eram algas.. Muito de repente enfrentou seu medo da água fria e correu desperadamente para salvar o pagamento da conta e as notas que se despediam molhadas do bolso do sorridente Picolé. Cada onda um desespero de que a pesca ao menos cobrisse o valor da conta.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Toda minha identidade e o meu apoio aos que lutam quando é fácil ceder:


"Sonhar
Mais um sonho impossível
Lutar
Quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a torutura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite improvável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar esse mundo
Cravar esse chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã, se esse chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu delirar
E morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão "

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Uma pomada no narizinho ferido e ele já é um palhaço, o quarto onde vai dormir um circo! Assim é Kaique..dias de imaginação..a vida real é um detalhe sem importância, as cores de um mundo que ele comanda enquanto se sente o cebolinha, o chaves e mil protagonistas.Tudo muito mais interessante que a tarefinha da escola. A neuropediatria disgnostica: Déficit de atenção! Eu queria dizer pra ela que a mãe dele também é assim... há tempos sonha com outro mundo!